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1.
Arq. neuropsiquiatr ; 77(7): 521-524, July 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1011368

RESUMO

ABSTRACT Neuropsychiatric disorders in multiple sclerosis have been known since the original clinicopathological description by Charcot in the late nineteenth century. Charcot, in the last decades of his life, became involved in the field of neuropsychiatry. This produced a battle between rival schools in the era that still echoes to this day. Charcot's intuition, including the line of thought of Babinski, one of his most famous disciples, was that there was a connection between mood disorders and many of the diseases of the nervous system. Medicine's concern with establishing a relationship between mood disorders and disease stems from the ancient and middle ages with references found in the Hippocratic doctrine. However, it was only in the second half of the nineteenth and early twentieth century, with Charcot's discoveries, that this discussion was established in a structured way, laying the foundations of neuropsychiatry.


RESUMO Os distúrbios neuropsiquiátricos na esclerose múltipla são conhecidos desde a descrição clínico-patológica original de Charcot no final do século XIX. Charcot nas últimas décadas de sua vida se envolveu no campo da neuropsiquiatria. Isso produziu uma batalha de escolas rivais na época que ainda ecoa até hoje. A intuição de Charcot, incluindo a linha de pensamento de Babinski, um de seus discípulos mais famosos, foi a teoria correta da conexão entre os transtornos do humor e muitas das doenças do sistema nervoso. A preocupação da Medicina em estabelecer uma relação entre transtornos do humor e doenças vem das idades antiga e média, com referências encontradas na doutrina hipocrática. No entanto, foi apenas na segunda metade do século XIX e início do século XX que, com as descobertas de Charcot essa discussão foi realizada de maneira estruturada, estabelecendo os fundamentos da neuropsiquiatria.


Assuntos
Humanos , História do Século XIX , História do Século XX , Transtornos do Humor/diagnóstico , Neuropsiquiatria/história , Esclerose Múltipla/história , Neurologia/história , Transtornos do Humor/etiologia , Transtornos do Humor/história , Malária/história , Malária/terapia , Esclerose Múltipla/complicações
2.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 15(1): 138-170, mar. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-625006

RESUMO

Os transtornos do afeto não contribuíram muito para a definição diagnóstica da doença mental, e sua descrição fenomenológica nunca alcançou a riqueza da psicopatologia da percepção ou da cognição. Esse artigo mostra como o papel subordinado desempenhado pela afetividade na concepção ocidental do homem conduziu a uma visão inicial, mas persistente, da doença mental como um distúrbio exclusivo do intelecto. Tentativas dos psiquiatras do século XIX de contestar essa noção foram apenas parcialmente bem-sucedidas, devido às dificuldades de manejo conceitual da maior parte dos comportamentos afetivos e da redundância terminológica que isto engendrava. Esses esforços foram frustrados pelo renascimento do Associacionismo, o surgimento dos experimentos de localização cerebral, a definição periferialista das emoções e, finalmente, pelos desdobramentos do darwinismo. Como resultado, não se desenvolveu nenhuma psicopatologia autônoma da afetividade. O eventual reconhecimento dos assim chamados transtornos "primários" do humor não levou, contudo, a um refinamento na semiologia das próprias experiências. Isso foi impedido pelo uso dos substitutos descritivos comportamentais ou pelas descrições metapsicológicas do afeto como uma forma de energia ou como uma força pulsional. Nenhum desses desenvolvimentos contribuiu para a descrição clínica dos transtornos de humor.


Disorders of the affects have contributed little to the diagnostic definition of mental illness, and their phenomenological description never attained the stature of the psychopathologies of perception or of cognition. This article shows how the subordinate role played by the affects in the Western conception of man led to an original but persistent perspective of mental illness as an exclusive disorder of the intellect. Attempts by 19th-century psychiatrists to contest this notion were only partially successful because of the difficulties in the conceptual handling of most emotional behaviors and the terminological redundancy that this engendered. These efforts were frustrated by the rise of associationism, the emergence of experiments on cerebral locations, the peripheral definition of the emotions and, finally, by the development of Darwinism. As a result, no autonomous psychopathology of the affects was ever developed. In addition, the eventual recognition of the so-called "primary" humor disorders failed to lead to a refinement in the semiology of the experiments carried out. This process was greatly hampered by the use of descriptive behavioral substitutes or by metapsychological descriptions of the affects as a form of energy or as a drive. None of these developments contributed to a clinical description of the disorders of humor.


Les troubles de l'affect n'ont pas beaucoup contribué à la définition du diagnostic de la maladie mentale et sa description phénoménologique n'a jamais atteint la richesse de la psychopathologie de la perception ou de la cognition. Cet article montre comment le rôle subalterne joué par l'affectivité dans la conception occidentale de l'homme conduit à une vision initiale, mais persistante, de la maladie mentale comme un trouble exclusif de l'intellect. Les tentatives faites par les psychiatres du XIXe siècle pour contester cette notion n'ont que partiellement abouti en raison des difficultés concernant la manipulation conceptuelle des comportements affectifs et de la redondance terminologique qu'elle engendre. Ces efforts ont été frustrés par la renaissance de l'associationnisme, l'apparition des expériences de localisation cérébrale, la définition périphéraliste des émotions et enfin par le développement du darwinisme. En conséquence, une psychopathologie autonome de l'affectivité n'a jamais été développée. La reconnaissance éventuelle des troubles dits ®primaires¼ de l'humeur n'a cependant pas engendré un raffinement de la sémiologie des propres expériences. Cela a été empêché par l'utilisation de substituts descriptifs comportementaux ou par de descriptions métapsychologiques de l'affect comme une forme d'énergie ou comme une force pulsionnelle. Aucun de ces développements n'a contribué à la description clinique des troubles de l'humeur.


Los trastornos del afecto no contribuyeron mucho para la definición diagnóstica de la enfermedad mental, y su descripción fenomenológica nunca alcanzó la riqueza de la psicopatologia de la percepción o de la cognición. Este artículo muestra como el papel subordinado desempeñado por la afectividad en la concepción occidental del hombre condujo a una visión inicial, pero persistente, de la enfermedad mental como un disturbio exclusivo del intelecto. Las tentativas de los psiquiatras del siglo XIX de cuestionar esa noción fueron, apenas parcialmente, exitosas debido a las dificultades de manejo conceptual de la mayor parte de los comportamientos afectivos y de la redundancia terminológica que eso engendraba. Esos esfuerzos fueron frustrados por el renacimiento del Asociacionismo, del surgimiento de los experimentos de localización cerebral, por la definición periferialista de las emociones y, finalmente, por los desdoblamientos del darwinismo. Como resultado no se desarrolló ninguna psicopatologia autónoma de la afectividad. El reconocimiento eventual de los así llamados trastornos "primarios" del humor no llevó, sin embargo, a un refinamiento en la semiologia de las propias experiencias. Eso fue impedido por el uso de subtitutivos descriptivos comportamentales o por descripciones metapsicológicas del afecto como una forma de energia o como una fuerza pulsional. Ninguno de esos desarrollos contribuyó para la descripción clínica de los trastornos del humor.


Assuntos
Humanos , História do Século XIX , Emoções , Psicologia/história , Psicopatologia/história , Transtornos do Humor/história
3.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 37(4): 162-166, 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-557419

RESUMO

CONTEXTO: Os conceitos de transtornos de humor e de personalidade sofreram diversas mudanças nas últimas décadas. Historicamente, esses conceitos foram construídos em paralelo, isto é, transtornos de humor e personalidade são considerados como transtornos independentes em relação ao diagnóstico, ao prognóstico e ao tratamento. Recentemente, entretanto, novas propostas na conceituação nosológica desses transtornos levantaram a questão de uma possível sobreposição dessas entidades, tornando o diagnóstico diferencial entre esses transtornos muitas vezes difícil. OBJETIVOS: Realizar uma revisão de literatura sobre a evolução dos conceitos de transtorno de humor e personalidade sob uma perspectiva histórica, focando em publicações relacionadas ao diagnóstico. MÉTODO: Revisão compreensiva da literatura utilizando o banco de dados MEDLINE (1990-2007). RESULTADOS: Ao contrário do conceito de transtorno de humor, que se apresenta estável e relativamente sem modificações desde suas primeiras descrições, o conceito de transtorno de personalidade mostra considerável variação ao longo dos diferentes achados de literatura. Assim, ambos os grupos de transtornos têm sido conceituados tanto categorial como dimensionalmente. Esta última abordagem pode ser, em parte, responsável pelas dificuldades algumas vezes encontradas no diagnóstico diferencial desses transtornos. CONCLUSÃO: O diagnóstico diferencial entre transtornos de humor e personalidade ainda representa um sério problema na prática clínica e não pode ser completamente esclarecido com base nas evidências disponíveis. O melhor entendimento da base fisiopatológica desses transtornos, bem como a identificação mais precisa de seus marcadores biológicos, pode ajudar a redefinir seus conceitos e seus status nosológicos atuais.


BACKGROUND: The concepts of mood and personality disorders have faced countless changes over the last decades. Historically, these concepts have been built in parallel, that is, mood and personality disorders have been considered as independent disorders with respect to diagnosis, prognosis and treatment. Recently, however, new proposes on the nosological conceptualization of these disorders have raised the question of a possible overlap between these nosological entities, making the differential diagnosis between these disorders difficult at times. OBJECTIVES: To carry out a literature review on the evolution of mood and personality disorders concepts under a historical perspective, focusing on diagnostic-related issues. METHOD: A comprehensive MEDLINE literature search (1990-2007) was conducted. RESULTS: Contrarily to the concept of mood disorder, which seems to be stable and relatively unchanged since its first description, the concept of personality disorder shows considerable variation over the different literature findings. Thus, both groups of disorders have been conceptualized not only in a categorical point of view but also according to a dimensional approach. The last one may be at least partially accountable for the difficulties sometimes observed in the differential diagnosis of these disorders. DISCUSSION: The differential diagnosis between mood and personality disorders may still represent a serious problem in clinical settings, and can not be completely clarified in light of available evidence. A better understanding of the pathophysiological basis of these disorders, as well as the more accurate identification of their biological markers can help redefining their concepts and their nosological current status.


Assuntos
Diagnóstico Diferencial , Transtorno Bipolar/diagnóstico , Transtorno Bipolar/história , Transtorno Depressivo/diagnóstico , Transtorno Depressivo/história , Transtornos da Personalidade/diagnóstico , Transtornos da Personalidade/história , Transtornos do Humor/diagnóstico , Transtornos do Humor/história
4.
Trastor. ánimo ; 2(1): 62-71, ene.-jun. 2006. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-499034

RESUMO

Background. This article attempts to evaluate the mood disorder that Nietzsche suffered from the last year of his lucid life. Method. In a two-part series, a detailed description of his daily life and his mental symptomatology during 1888 is given. Results. He was moderately stable as well exceptionally productive from January 1888 until he rushed in madness in January 1889. Conclusions. A meticulous analysis of his own creativity over this year shows that his emotional illness supplied material peculiar to his nature for his philosophy.


Antecedentes: Este artículo intenta evaluar el trastorno del humor que sufrió Nietzsche el último año de su vida lúcida. Método: En una serie de dos artículos se entrega una descripción minuciosa de su vida cotidiana y sintomatología mental durante 1888. Resultados: Él estuvo moderadamente estable así como excepcionalmente productivo desde enero de 1888 hasta que se precipitó en la locura en enero de 1889. Conclusiones: Un análisis detallado de su propia creatividad durante ese año muestra que su trastorno del humor proporcionó material peculiar a su esencia para su filosofía.


Assuntos
Afeto , Euforia , Transtornos do Humor/história
5.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 32(SUPL.1): 7-14, 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-415280

RESUMO

Os autores apresentam uma sintética revisão da história da doença bipolar, a partir de Araeteus da Capadócia até os tempos atuais. O conceito moderno de doença bipolar foi iniciado na França, com os trabalhos de Falret (1851) e Baillarger (1856). Os conceitos seminais de Emil Kraepelin mudaram as bases da nosologia psiquiátrica, e o seu conceito unitário a respeito da "insanidade maníaco-depressiva" foi amplamente aceito e adotado. As idéias de Kraepelin e Weigandt constituíram-se na pedra angular para sua concepção unitária da doença maníaco-depressiva. Depois de Kraepelin, no entanto, as idéias de Kleist e Leonhard, na Alemanha, e o trabalho de Angst, Perris e Winokur enfatizaram a distinção entre as formas unipolar e bipolar da depressão. Mais recentemente a ênfase mudou novamente para o espectro bipolar, que se estende até os limites dos temperamentos normais (Akiskal e colaboradores). Finalizando, os autores sumarizam as controvérsias quanto à nosologia do transtorno bipolar e suas fronteiras com a esquizofrenia, os quadros esquizoafetivos e as chamadas psicoses ciclóides.


Assuntos
Humanos , Transtorno Bipolar/história , Transtornos Psicóticos/história , Transtornos do Humor/história
6.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 32(SUPL.1): 15-20, 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-415281

RESUMO

A formulação de políticas em saúde mental depende essencialmente de informações a respeito da freqüência e distribuição dos transtornos mentais. Nas últimas duas décadas, pesquisas de base populacional em epidemiologia psiquiátrica têm sido conduzidas, gerando informações detalhadas sobre freqüência, fatores de risco, incapacidade social e utilização de serviços de saúde. Neste artigo, dados sobre a epidemiologia do transtorno bipolar (TB) são discutidos, a partir de resultados de recentes pesquisas populacionais: o estudo da Area de Captação Epidemiológica do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos (ECA-NIMH), a Pesquisa Nacional de Comorbidade (NCS), a Pesquisa de Morbidade Psiquiátrica na Grã-Bretanha (OPCS), o Estudo Brasileiro Multicêntrico de Morbidade Psiquiátrica e os estudos longitudinais conduzidos por Angst, em Zurique. As estimativas de prevalências de transtorno bipolar são relativamente baixas, independentemente do lugar onde a pesquisa foi conduzida, do tipo de instrumento diagnóstico usado e dos períodos de tempo para os quais a prevalência se aplica. A partir da introdução do conceito de espectro bipolar, ampliando as fronteiras diagnósticas do TB, as estimativas de prevalências encontradas são substancialmente mais altas. Tais estimativas, entretanto, ainda carecem de validação em estudos populacionais. O transtorno afetivo bipolar é igualmente prevalente entre homens e mulheres, sendo mais freqüente entre solteiros ou separados. Indivíduos acometidos têm maiores taxas de desemprego e estão mais sujeitos a utilizarem serviços médicos e serem hospitalizados. O custo e a eficácia dos tratamentos do TB devem ser balanceados com o alto custo individual e social associados à enfermidade.


Assuntos
Humanos , Transtorno Bipolar/história , Transtornos Psicóticos/história , Transtornos do Humor/história , Fatores de Risco , Prognóstico
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